Com um livro,
Me livro,
Me habito,
Me situo,
Mergulho.
Mergulho profundo,
No estranho,
Me esqueço,
No extremo,
No escuro, nos braços.
Janaína,
Janaína minha,
Minha bela Janaína.
Olhamos para o sol,
À beira do mar,
Me encantas,
Seduz-me, Janaína,
Beija-me, menina...
Seduz-me com o teu tal livro,
E assim, deste mundo me livro,
Assim mergulho no mar,
Com Janaína.
Gleidson C. Alves, 2 de março de 2014
Este foi o poema mais bem pensado que já fiz. Levei um certo tempo pra concluí-lo, porque geralmente vou escrevendo em disparada. Lembro deste dia, eu tava num churrasco e corri pra escrever. Demorei um tempão escrevendo ele. Ao que me refiro à um livro é o mar. Pra mim as possibilidades que um livro nos dá são tão vastas quanto o mar. Já o nome Janaína vem de Yemanjá, a rainha dos mares. Eu quis viajar no sincretismo, em como as pessoas acreditam em tantas coisas, nas demonstrações religiosas, de fé e de reverencia às diversas coisas. Até a próxima...
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