Hoje faz seis anos que perdi minha mãe. Perdi a pessoa que
mais amava no mundo. Eu tinha treze anos, e simplesmente não imaginava o que
aconteceria comigo dali pra frente. Primeiro; não existe esse clichê de que “se
minha mãe morrer eu morro junto”. Talvez eu esteja sendo muito radical falando
deste modo, mas por mais que a falta seja enorme, teremos que seguir em frente.
Perder pessoas que amamos faz parte da vida. Continuar faz parte da vida.
Hoje eu estou num dia normal. Estou na casa da minha prima
Tai, que é como uma irmã mais velha. Acordei, fiz uma oração, apreciei o dia,
assisti um documentário, brinquei com Sofia... À tarde, fui andar na praia com
Vitor, marido da Tai — meu quase pai —, e conversei com a Gê — Angelis —, a
Carol, a Clara — minha nova prima — e a Gabriela — minha mana... Essas são
pessoas magníficas. Há também minhas tias, e demais amigos que me fazem sentir
que devo continuar. Sou cercado de pessoas maravilhosas. Há pessoas, que por
mais distantes que estejam, me fazem um bem tão imensurável quanto o universo.
Eu só tenho a agradecer a Deus por ter posto elas ao meu redor. Pessoas que me
ensinam e que me preenchem de modos diferentes.
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