quarta-feira, 9 de julho de 2014

Continuar...

Hoje faz seis anos que perdi minha mãe. Perdi a pessoa que mais amava no mundo. Eu tinha treze anos, e simplesmente não imaginava o que aconteceria comigo dali pra frente. Primeiro; não existe esse clichê de que “se minha mãe morrer eu morro junto”. Talvez eu esteja sendo muito radical falando deste modo, mas por mais que a falta seja enorme, teremos que seguir em frente. Perder pessoas que amamos faz parte da vida. Continuar faz parte da vida.

Hoje eu estou num dia normal. Estou na casa da minha prima Tai, que é como uma irmã mais velha. Acordei, fiz uma oração, apreciei o dia, assisti um documentário, brinquei com Sofia... À tarde, fui andar na praia com Vitor, marido da Tai — meu quase pai —, e conversei com a Gê — Angelis —, a Carol, a Clara — minha nova prima — e a Gabriela — minha mana... Essas são pessoas magníficas. Há também minhas tias, e demais amigos que me fazem sentir que devo continuar. Sou cercado de pessoas maravilhosas. Há pessoas, que por mais distantes que estejam, me fazem um bem tão imensurável quanto o universo. Eu só tenho a agradecer a Deus por ter posto elas ao meu redor. Pessoas que me ensinam e que me preenchem de modos diferentes. 

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