quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Telesentimentos...

Estamos num mundo tão digital que sentimentos estão ganhando novas formas. Estava eu um dia desses pensando, pairando na web, percebendo que estou longe de tanta gente. Há uns que são bem chegados, que nunca os vi. Como posso cometer tal displicência em confessar meus maiores segredos com um desconhecido? Outro dia percebi sentimentos tão puros, os quais são inexplicáveis. Mas como se pode trocar sentimentos tão bons através de aparelhos eletrônicos — sei que são cada vez mais sofisticados, com recursos maravilhosos, mas será que ondas de radiofrequência transmitem amor? 
Eu acho que quem criou a internet nunca imaginou que as pessoas poderiam ser tão próximas à distâncias absurdas. Bem, podem. Eu tenho amigos tão longe que estão tão perto. 
Mas independente das circunstancias, pode-se amar. 
Os códigos binários não foram projetados para transferir sentimentos, mas uma vez que a energia pode ser transmitida por radiofrequência, os sentimentos também podem. Isso porque temos energia dentro de nós, temos magnetismo e o amor nos funciona como uma troca de energia, como os átomos compartilham elétrons. 
Estando em meio a um curto circuito, me sinto demasiado em uma troca de sentimentos fantástica nos quais me sustentam. 

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E até a próxima...

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